Memorie rivisitate nella poesia di Ana Luísa Amaral
Keywords:
memoria individuale; memoria culturale; Ana Luísa Amaral; rivisitazioneAbstract
With the metaphor of the visiting rooms, Portuguese poet Ana Luísa Amaral presents a conception of memory and revisitation, both personal and cultural, that reduces the distance between lived life and memory, whether individual or collective, embracing the coexistence and overlap of different times. In both realms—personal and cultural—a process takes place that we can define, borrowing the poet's own terms, as one of inversion or reversal. Cultural, poetic, or historiographic revisitation is not merely a retelling of what is already known but becomes a rewriting that places the act of remembering within an intimate dimension, overturning traditional perspectives on memory. This reversal of traditional memory opens the way to a more inclusive cultural and historiographic vision, one that intertwines individual experiences with collective memory. The metaphor of the visiting rooms effectively captures the complexity of this approach, rooted in a balance between ethics, freedom, and intimacy in the act of remembering.
References
ALVES IDA, Da alegria na poética de Ana Luísa Amaral, in «Colóquio/Letras», n. 212 (Janeiro/Abril 2023), pp. 9-18. Più tardi publicato, con variazioni minime, in Tatiana Pequeno, Monica Figueiredo e Ida Alves (organizadoras), O que há num nome. Estudos sobre a obra de Ana Luísa Amaral, Campinas, Mercado de Letras 2024, pp. 45-58
AMARAL ANA LUÍSA, O olhar diagonal das coisas, Porto, Porto Editora 2022
EAD., Arder a palavra e outros incêndios, Lisboa, Relógio d’Água 2017
EAD., Os teares da memória, in «Revista Crítica de Ciências Sociais», 89 (2010), pp. 185-205. url https://doi.org/10.4000/rccs.3766 (consultato il 27 luglio 2024)
ASSMANN ALEIDA, Ricordare. Forme e mutamenti della memoria cultu-rale (traduzione di Simona Paparelli), Bologna, Il Mulino 2002.
CAMÕES LUÍS DE, Obras completas de Luís de Camões. Lírica, organização, introdução e notas de Maria Vitalina Leal de Matos, vol. II, Silveira, E-Primatur 2022
COLLINGWOOD R.G., A ideia de história, Lisboa, Presença 1994
DUMAS CATHERINE, O mundo calibanesco de Ana Luísa Amaral, in «Cadernos De Literatura Comparada», 39 (2018), pp. 39-52
FONSECA CARLOS HENRIQUE, Da poesia como consideração: uma leitura de Ana Luísa Amaral, in «Texto Poético», XIX, 40 (2023), p. 147-167
FREITA, MARINELA, E todavia: artes do possível. Recensão a E Todavia, de Ana Luísa Amaral, in «Cadernos De Literatura Comparada», 35 (2016), pp. 399-407
GONÇALVES VITOR, Grande Entrevista. Ana Luísa Amaral, RTP 3, Ep. 2906 (agosto 2022), RTP 3, temporada 15. url https://www.rtp.pt/play/p9766/e634310/grande-entrevista (consultato il 31 ottobre 2024)
GUIMARÃES FERNANDO, A poesia contemporânea portuguesa, Vila Nova de Famalicão, Edições Quasi 2008
LOURENÇO EDUARDO, Obscura luz [crítica a Escuro, de Ana Luísa Amaral], in «Colóquio/Letras», 187 (2014), pp. 198-205
MAGALHÃES ISABEL ALLEGRO, Se fosse um intervalo, de Ana Luísa Amaral: Um tempo de nervura /acesa, in «ABRIL», III, 4 (2010), pp. 159-167
MARTELO ROSA MARIA. No mundo de Ana Luísa Amaral [crítica a ‘Mundo’, de Ana Luísa Amaral], in «Colóquio/Letras», 211 (2022), pp. 149-155
EAD, Maneira de ao desviar ser centro, in «Colóquio/Letras, 212 (2023), pp.19-24
MIGUELOTE CARLA, LIMA MARLEIDE ANCHIETA DE, “Que ternura transpira este | meu verso, coberto de suor”. Entrevista a Ana Luísa Amaral, in «ABRIL», IV, 6 (2011), pp. 101-106
OLIVEIRA NICOLE GUIM de, Entrevista com Ana Luísa Amaral, poeta e professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, in «Revista Desassossego», 16 (2016), pp. 133-140
OLIVEIRA MARTINS JOSÉ CÂNDIDO DE, Mediterrâneo – entre a memória, o apocalipse e a esperança: a poesia de Ana Luísa Amaral, in «Forma breve», 16 (2019/2020), pp. 100-109
PEQUENO TATIANA, FIGUEIREDO MONICA E ALVES IDA (organizadoras), O que há num nome. Estudos sobre a obra de Ana Luísa Amaral, Campinas, Mercado de Letras 2024
PIRES DE LIMA ISABEL, Concertos/ Desconcertos: arte poética e busca do sujeito na poesia de Ana Luísa Amaral, in «Veredas», 3 (2000), pp. 307-318 url https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/276/275 (consultato il 15 luglio 2024)
PRETE ANTONIO, Il cielo nascosto. Grammatica dell’interiorità, Torino, Bollati Boringheri Editore 2016
RAMALHO MARIA IRENE, A força de dentro. Postfazione, in ANA LUÍSA AMARAL, O olhar diagonal das coisas, Porto, Porto Editora 2022, pp. 1345-1356
EAD, Própero morreu?, in «Colóquio/Letras», 212 (2023), pp. 32-36.
RICOUER PAUL, Ricordare, dimenticare, perdonare. L’enigma del passa-to, Bologna, Il Mulino 2004
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Elsa Rita dos Santos

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.